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Nova ferramenta monitora Amazônia em tempo quase real e reforça proteção ambiental

Desmatamento na Amazônia Wikimedia Commons Uma nova ferramenta foi desenvolvida pelo Governo Federal para acompanhar o bioma amazônico em tempo quase real. O ...

Nova ferramenta monitora Amazônia em tempo quase real e reforça proteção ambiental
Nova ferramenta monitora Amazônia em tempo quase real e reforça proteção ambiental (Foto: Reprodução)

Desmatamento na Amazônia Wikimedia Commons Uma nova ferramenta foi desenvolvida pelo Governo Federal para acompanhar o bioma amazônico em tempo quase real. O objetivo é reforçar a proteção ambiental e garantir mais transparência nas ações de combate ao desmatamento. O sistema amplia o escopo do Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), que já monitorava áreas de floresta nativa. Agora, também passam a ser observadas regiões não florestais, como campos naturais e savanas, que representam cerca de 20% da Amazônia. “A gente não fazia isso naquela área que não tem cobertura florestal. Várias áreas e outras formações que não são do tipo florestal não estavam cobertas por esse monitoramento diário, então a gente passou a fazer isso para todo o bioma amazônico. Agora está completo”, explicou Cláudio Almeida, coordenador do programa Biomas BR, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do AM em tempo real e de graça Com o uso de inteligência artificial e imagens de satélite, o sistema vai emitir alertas diários sobre desmatamento, mineração ilegal e queimadas. “A gente está desenvolvendo ferramentas com base principalmente no uso de aprendizado profundo. O pessoal conhece bastante como inteligência artificial. São algoritmos que, a partir de um conjunto de amostras significativas, passam a entender e reconhecer padrões. Quanto mais amostras o sistema analisa, mais ele consegue detectar esses padrões”, detalhou Almeida. Atualmente, os alertas do Deter já cobrem mais de 75% do território nacional. A meta do governo é expandir o monitoramento para outros biomas que ainda não contam com vigilância constante, como a Mata Atlântica, a Caatinga e o Pampa. “A gente entende que é um avanço. É mais um tijolinho que estamos colocando para construir uma base sólida. Produzimos dados que vão apoiar políticas públicas”, concluiu o coordenador. Amazônia Agro deste domingo, 28 de setembro de 2025